Depois do cansaço da mudança e de desencaixotar as coisas, chega a hora de apresentar e adaptar o pet à casa nova. E, se a mudança já não é fácil para nós, humanos, imagina só para gatos e cachorros. Então, anota aí a primeira dica: nada de envolver o mascote no dia da troca de casa. “A movimentação intensa de pessoas e carregamento de móveis certamente causariam estresse e até possíveis traumas no pet”, explica Samantha Melo, adestradora da Cão Cidadão.
As preparações para o grande dia incluem todos os objetos queridos do seu bichinho de estimação - principalmente aqueles bem velhinhos, viu? Com a presença desses itens, ele entenderá que a mudança é definitiva e não apenas um passeio ou viagem. “É essencial também que os horários e a rotina seja a mesma da casa antiga”, ela indica. Preparar o cantinho do pet – mesmo que ele tenha o costume de dormir na cama com você – é muito importante.
“O ideal é que esse espaço seja perto do quarto do tutor, pelo menos nos primeiros dias, para a adaptação. Reúna a caminha e cobertores, os brinquedos e uma roupa com seu cheiro, além do comedouro e bebedouro”. O tapetinho higiênico ou caixa de areia ficam mais distantes, pois eles não gostam muito de comer perto do lugar das necessidades.
Ao chegar com seu pet, incentive-o a explorar, farejar e conhecer a casa nova, sem esquecer de fazer carinho, elogiá-lo e fazer festa. “Uma orientação é nunca deixá-lo sozinho nesse primeiro momento para evitar o estresse”, Samantha acrescenta. Além disso, apenas nos dias iniciais, é legal evitar repreendê-lo por algo errado (como xixi fora do lugar, por exemplo).
A dica para evitar esses episódios é escolher um local parecido com o do outro lar (como lavanderia, por exemplo), e colocar o tapetinho ou caixinha na mesma posição. Mas, não se engane, apesar desse pequeno “tratamento especial” no começo, nada de mudar as regras: se o pet não podia subir no sofá na casa antiga, a norma na casa nova se mantém.
De pouquinho em pouquinho
Como dissemos anteriormente, o ideal é criar o “cantinho do pet” perto ao seu quarto inicialmente e deixá-lo dormir por lá, para que ele se sinta mais seguro e evitar choro ou destruição da casa nova. Mas, com o tempo e conforme ele for ganhando confiança, Samantha aconselha ir movendo a caminha de lugar e ir testando a reação do animal. “Além disso, uma rotina de sono pode ajudar. Apague as luzes, desligue a TV e vá com o pet até a caminha dele. Faça carinhos tranquilos e deixe uma roupa com seu cheiro”.
Se o espaço diminuir…
Mudou de casa para apartamento? Pode ser que seu pet estranhe nos primeiros dias. Mas, o mais importante é que ele tenha o cantinho dele. Mostre a ele também qual o melhor espaço para brincar.
“Para cachorros, o ideal é que os locais que ele transita tenham poucos móveis para que ele consiga se movimentar sem problemas. Dependendo do tamanho do cão, talvez seja necessário aumentar o tempo de passeio diário”, a adestradora aconselha. Já para os gatos, a diferença do tamanho do espaço deve causar poucos impactos. A dica de Samantha é investir em verticalizar o ambiente, com arranhadores altos e prateleiras para que circulem e não se sintam acuados.
Se o espaço aumentar…
Agora, se a mudança foi de apartamento para casa, talvez a adaptação te dê um pouco mais de trabalho. “Um ambiente muito maior do que o cão está acostumado pode deixá-lo confuso e levá-lo a errar o tapetinho, por exemplo”. Por isso, a dica é não abandonar os passeios diários, mesmo que a casa seja maior, não deixe de dar uma voltinha com seu pet.
Outra dica é ir apresentando os cômodos aos poucos. “O uso de portõezinhos pode ajudar. Vá aumentando os espaços de acesso aos poucos até ele poder circular livremente”. Para os gatos, a dica é espalhar vários potes de água ou fontes, além de caixas de areia pela casa. “Esses animais não têm o costume de beber muita água, então precisamos incentivá-los”.
Fonte: casavogue.globo.com
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